E de repente você acorda:
o sonho acabou.
Ao seu lado apenas a ressaca
e a decepção que ficou.
Calado observa e percebe
que o tempo quase parou:
não se ouve o arrulho dos pombos
e nenhuma barata no seu quarto voou.
Tenta chorar mas não consegue:
toda lágrima já secou.
A dor de cabeça e o ranço de vômito na boca
foi tudo o que no corpo restou.
Pensa em como poderia ter sido diferente,
pensa em como é difícil o amor.
Não entende como tanta alegria
pôde se transformar em tão imensa dor.
Lembra-se dos sorrisos dela
e a saudade que deixou.
Lembra-se do calor do corpo dela
e sente o perfume que na sua cama ficou.
Mas logo lembra-se também das mentiras
e dos sentimentos que ela inventou.
Recorda-se das juras que os dois fizeram
dais quais por farsas ela trocou.
E então entende
que a vida é apenas dor.
A felicidade não existe,
dela só experimentamos a ideia do seu sabor.
E por fim compreende
que não adianta se lamentar.
Então sorri e acende um cigarro,
sabendo que toda vez que um sonho acaba
há sempre um novo dia para raiar...
o sonho acabou.
Ao seu lado apenas a ressaca
e a decepção que ficou.
Calado observa e percebe
que o tempo quase parou:
não se ouve o arrulho dos pombos
e nenhuma barata no seu quarto voou.
Tenta chorar mas não consegue:
toda lágrima já secou.
A dor de cabeça e o ranço de vômito na boca
foi tudo o que no corpo restou.
Pensa em como poderia ter sido diferente,
pensa em como é difícil o amor.
Não entende como tanta alegria
pôde se transformar em tão imensa dor.
Lembra-se dos sorrisos dela
e a saudade que deixou.
Lembra-se do calor do corpo dela
e sente o perfume que na sua cama ficou.
Mas logo lembra-se também das mentiras
e dos sentimentos que ela inventou.
Recorda-se das juras que os dois fizeram
dais quais por farsas ela trocou.
E então entende
que a vida é apenas dor.
A felicidade não existe,
dela só experimentamos a ideia do seu sabor.
E por fim compreende
que não adianta se lamentar.
Então sorri e acende um cigarro,
sabendo que toda vez que um sonho acaba
há sempre um novo dia para raiar...